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terça-feira, 6 de setembro de 2011

HIPOTIREOIDISMO

Postado por Unknown 0 comentários
Olá pessoas! Abandonei só um pouquinho esse blog... mas hoje resolvi postar sobre uma assunto que tem sido muito falado e acabou ficando famoso quando o jogador de futebol Ronaldo Nazário foi diagnosticado com.
Estou falando o hipotireoidismo.
Fui diagnosticada no início do ano com o mesmo problema do jogador famoso, porém não tinha nenhuma idéia de como essa doença afetaria minha vida e principalmente meu bem estar.
Só digo uma coisa: são fortes emoções. Um dia está lindo, no outro está cinza, no outro está triste, no outro dá uma canseeeeira, no outro um desânimo, no outro alegria, no outro ligada no 220, e assim por diante. Tem sido uma verdadeira montanha russa, mas com certeza assim que a dosagem de hormônio de ajeitar eu ficarei 100%.
A cada dois meses, aproximadamente, são 10 tubinhos de sangue para análise. Agora vou repetir o ultra também. Comigo, ao contrário do Ronaldo, emagreci! Já perdi 6 kg. Estou quase com o peso de quando era adolescente, hehehehe.
Pensando em tudo que estou sentindo, e também no que outras pessoas possam estar sentindo e não sabem ao certo porque, resolvi buscar um texto bom e de fácil entendimento por todos.
Espero que gostem da matéria.


A deficiência hormonal tireoidiana reduz toda a produção energética celular, prejudicando a microcirculação, oxigenação e metabolismo dos órgãos neuro-sensoriais, podendo desencadear ou agravar distúrbios da audição, inclusive zumbido.

O hipotireoidismo
No hipotireoidismo costumamos encontrar sintomas e sinais, discretos nas fases iniciais e intensos quando há grande deficiência do hormônio, sem reposição: maior sensibilidade ao frio, pele seca e áspera, aumento de peso sem aumento de apetite, pernas e pálpebras inchadas, intestino lento, desânimo, fadiga, tristeza, apatia, sonolência excessiva, perda de memória, dificuldade de raciocínio, voz rouca ou arrastada, dores nas articulações, câimbras, alterações menstruais, infertilidade, disfunção sexual.

Chamamos de hipotireoidismo primário quando a causa está na tireóide, e secundário quando é conseqüência de uma deficiência na hipófise ou no hipotálamo (no último caso também chamado de terciário).

Em 99% dos casos em adultos o hipotireoidismo é irreversível, sendo compensado com adequada reposição hormonal. No 1% dos casos reversíveis, em que podemos falar em cura, estão as tireoidites sub-agudas que são formas dolorosas, resultantes de infecções, e também o hipotireoidismo secundário, que pode ocorrer nos distúrbios que aumentam a prolactina.

Causas
A causa mais freqüente em adultos é uma forma auto-imune, de evolução lenta e crônica, onde o organismo forma anticorpos contra a própria glândula, destruindo gradualmente as suas células produtoras de hormônio. É conhecida por Tireoidite de Hashimoto. Bloquear o sistema imunológico para interromper a produção dos anticorpos seria muito pior do que a própria tireoidite.

Exames complementares
Em primeiro lugar, devem ser feitas as dosagens do T4 livre, T3 livre, prolactina (pode estar elevada no hipotireoidismo), anticorpos anti-tireoperoxidase e anti-tireoglobulina (elevados na Tireoidite de Hashimoto).

Considero um nível de TSH acima de 4 µU/ml. suspeito de hipotireoidismo. Pode estar em fase inicial ou ser uma forma sub-clínica (sem sinais evidentes). Existem exames sofisticados para detectar essas alterações, como o teste de estímulo do TSH com administração de TRH (hormônio hipotalâmico liberador do TSH). Uma resposta exagerada sugere hipotireoidismo.

Exames de imagem
Na maioria dos casos a tireóide não está tão aumentada a ponto de chamar a atenção, podendo até estar com o volume reduzido. Um exame físico minucioso geralmente detecta alguma alteração, seja na consistência, no formato, na sensibilidade, ou presença de nódulos.

A ultra-sonografia e/ou cintilografia com radio-isótopos fornecem os detalhes mais finos do tecido tireoidiano. Para os nódulos suspeitos de malignidade está indicada a punção-biópsia aspirativa com agulha fina.

Tratamento de reposição
No hipotireoidismo é feito com a L-Tiroxina, também chamada de levotiroxina. É sintética e exatamente igual ao T4 (tiroxina) produzida pela glândula, podendo ser considerada natural. As necessidades do organismo não são constantes, podendo variar com a idade, peso e situação clínica. Exemplo : Aumentam na gestação, necessitando elevação gradual da dose.

O T3 é formado pela metabolização do T4 nos tecidos, não sendo necessário tomá-lo. Vai ser detectado e medido nas dosagens. É usado apenas nos raros casos de déficit da enzima periférica que converte o T4 em T3. Devem ser feitos exames clínicos e laboratoriais periódicos para manter a dose bem ajustada.

É uma sintonia fina e importante para a saúde e qualidade de vida.

Fonte: http://www.fonoesaude.org/hipotireoidismo.htm
 

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